Inovação ou revolução? Criação da Política Nacional de Economia Circular é aprovada na CAE!
- Amanda Kloh
- 16 de ago. de 2024
- 2 min de leitura
A proposta, que promete mudar a forma como lidamos com o lixo e a produção de bens, avança e traz grandes expectativas. Vamos entender mais?

A Comissão de Assuntos Econômicos (CAE) do Senado aprovou nesta terça-feira (13) a criação da Política Nacional de Economia Circular! O texto (PL 5.723/2023) do senador Astronauta Marcos Pontes (PL-SP) recebeu relatório favorável do senador Fernando Dueire (MDB-PE) e segue para a Comissão de Meio Ambiente (CMA).
Essa medida busca promover um novo modelo econômico, focado em reduzir o desperdício e reutilizar materiais, fortalecendo a sustentabilidade no Brasil.
Por que isso importa?
A economia circular visa minimizar o impacto ambiental, promovendo o reaproveitamento de materiais que, em vez de se tornarem lixo, são reintroduzidos na cadeia produtiva. Isso pode transformar a forma como empresas e consumidores geram e descartam produtos.
Essa política também prevê incentivos fiscais e financiamentos para empresas que adotarem práticas circulares. Além disso, o projeto pretende criar um selo de certificação para produtos fabricados sob esses princípios, incentivando a inovação e o consumo consciente.
Mas como afinal isso te afeta? Com a economia circular, o preço de produtos sustentáveis pode cair, tornando-os mais acessíveis. Além disso, essa política pode gerar novos empregos em setores ligados à reciclagem e inovação.
Empresas terão que se adaptar a essa nova realidade!
O PL 5.723/2023 também cria um conjunto de iniciativas para incentivar novas tecnologias, processos e modelos de negócio voltados para a promoção da circularidade e à adição de valores aos produtos. Neste aspecto, observamos o alinhamento dos interesses e iniciativas promovidas pela Siklo Brasil, que seguem alinhadas com a proposta de mudanças nas nossas formas de criar e produzir rumo a futuro mais sustentável.
Entre essas iniciativas, destacam-se o investimento em infraestrutura, a promoção de pesquisa na área, linhas de financiamento específicas e a rastreabilidade de materiais em todo o processo produtivo. De acordo com o projeto, pelo menos 30% dos recursos do Programa de Inovação para Competitividade devem ser destinados à pesquisa científica e tecnológica voltada à economia circular.
Com a exigência de práticas mais sustentáveis pelos consumidores, agora apoiadas também por políticas públicas, as companhias que não se alinharem a esses princípios poderão perder competitividade e até enfrentar restrições de mercado.
"Acredito que a aprovação dessa política marca um avanço significativo na luta por um Brasil mais sustentável. No entanto, a eficácia vai depender de como será implementada e fiscalizada. É uma mudança de mentalidade tanto para empresas quanto para consumidores!" diz Amanda Kirst Kloh, expert circular na Siklo.
Para quem trabalha com inovação e sustentabilidade, como você, essa política pode abrir portas para novos negócios e parcerias. Estar à frente nas práticas de economia circular pode ser um diferencial competitivo enorme no mercado atual!
E você, o que acha dessa nova política?
Comente aqui como essa medida pode impactar a sua vida ou o seu negócio e não deixe de acessar os nossos programas para entender como que você pode começar a incorporar estas mudanças nos seus novos projetos também.
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